Safe for Work XXX.
Combinar conteúdos pornográficos com animações infantis. É o conceito da Diesel para a campanha celebrativa do seu trigésimo aniversário.
Palavras para quê?
Não é por acaso que Saudade é palavra que não consta no léxico de outras línguas.
Porque é falaciosa.
Porque Saudade não é senão o medo que sentimos quando o incerto se acerca de nós. E então nos mói aquele desespero de voltar para o espaço que é da cor que o pintámos um dia; onde tudo se mantém igual a si mesmo.
Porque Saudade não é senão a solidão que sentimos quando, mesmo rodeados de pessoas, nos sentimos estranhos, intrusos. E então nos mói aquele desespero de voltar para o espaço onde sempre pertencemos.
Saudade não um sentimento nobre que só aos lusos foi dado a conhecer. Saudade é o véu de cobardia com que velamos o medo e a solidão.
Dusty Spriengfield, "I only want to be with you"
vs
Rita RedShoes, "Hey Tom"
Já havia dito algures que nunca digo nunca, porque NUNCA é demasiado tempo.
E para além disso, na Terra do Nunca, vale tudo...
E mais, o bom filho a casa retorna, diz a sabedoria popular.
E... bem, mil e uma razões poderia eu aduzir para justificar o meu regresso.
Inconstante, incoerente, bipolar, whatever...chamem-me o que quiserem.
A verdade é que as palavras assomavam-me à garganta e estava a ser dificl contê-las. Não que tivesse alguma coisa importante para dizer, mas apetecia-me trasgar esta solidão agressiva que se sente mesmo quando (e sobretudo quando) se está rodeado. Pensei noutros poisos, é verdade, mas nenhum me oferecia o conforto que me oferecia (n)este espaço. Por isso, voltei. Até quando? Um prazo não seria mais do que um tiro no escuro.
Os meus absurdos mais íntimos, esses só aos meus botões confidenciarei, porque as paredes deste quarto se tornaram demasiado finas e permeáveis: não têm ouvidos, mas têm olhos. Olhos que me reconhecem...and i don't feel like sharing my privacy, as I did before.
Um absurdo, eu sei. Mas eu já tinha avisado: "disparos da mente no absurdo..."
Parece que chegou a altura de fechar a porta e rodar a chave.
Este blog já fez sentido. Deixou de fazer.
Quis apagá-lo, mas não pude.
Revisitei post por post, à guisa de despedida.
Mas não pude.
É o meu património emocional. Apagá-lo seria negar-me.
Mas não posso continuar a existir nele: seria prescindir da minha privacidade. Era um espaço só meu e dos meus ilustres desconhecidos. Prosseguir seria desnudar-me.
Ficará. Como uma memória. Como uma caixinha de recordações.
Os meus absursos encontrarão talvez outro poiso...
Adeus Terra do Nunca!
Tenho a minha vida pessoal embargada. Vivo, de momento, em função do embargo de duas outras vidas a que a vida uniu a minha.
Duas pessoas que amo. A vida encarregou-se de lhes unir as vidas e agora, à guisa de birra, decide que a felicidade de uma implica a infelicidade da outra.
Amo os dois. Quero ver os dois felizes.
E fico angustiada. Aquela sensação de dejà vue...
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