Assumindo que este é definitivamente um comentário fundamentalista e até de baixo nível, não resisto:
Talvez tivesse sido melhor se a mãe dele a tomasse...
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E agora, já mais contida:
Mea culpa
Tenho andado desaparecida. As minhas desculpas por ter voltado.. heheh
E voltei porquê?, pergunta o leitor desapontado...
Porque quis partilhar esta pérola da nobre actividade da definição de categorias que têm por propósito regular e proteger os cidadãos.
Pois que, segundo a Comissão de Classificação de Espectáculos, um espectáculo de qualidade é aquele que "pelos seus aspectos artístico, temático, pedagógico e técnico mereçam esse atributo".
Muito mais esclarecida...
São duas. Vêm de terras do Tio Sam e a música delas tem aquele sabor tribal da guitarra que se solta noite fora ao ritmo do crepitar da fogueira que ilumina o céu quando não está estrelado... Para ouvir aqui.
"black and white are the colors of me
oh oh yeah
i'm a porker. i live under a tree
oh oh yeah
tomorrow they're going to kill me
oh oh yeah
so will i ask you to please stop eating pig meat
oh oh yeah
pig meat - i'm a porker and i'm being killed
(my life taken away)
just cuz you guys like to
have bacon for breakfast every day
I am black and white.
I don't like to fight
But Fight I will
for my own life
so you can't have your bacon in the morning.
so you can't have your bacon in the morning."
The Porker song
Obvious.... Para todos os gostos. Merece mesmo um olhar mais demorado. Mesmo, mesmo.
Acho que vale a pena passar a publicidade. Chama-se Magnética e é mesmo.
Pelo menos o conceito. Já o conteúdo, é discutível.
Irrita-me severamente observar, mesmo debaixo do meu nariz, as lides da comandita parasitária deste país.
Custa mesmo.
Na cultura, por exemplo: críticos de renome, nomes sonantes da nossa praça; gente cuja opinião é lei... Um magote de germes rasca, cuja massa encefálica fica, pelos vistos, alojada no estômago. A sua opinião não é, como se pensa, uma formulação crítica e consistente; é antes uma variável: uma formulação que varia ao sabor dos menus.
"A crítica foi unânime..." quer apenas dizer que o todo o magote atacou em uníssono o mesmo fois gras, ao sabor de um tinto amadurecido em casca de carvalho, datado de mil oitencentos e tais, num restaurante reputadíssimo.
Afina tudo pelo mesmo diapasão. Tudo uma cambada de ascárides disfarçados de agentes de cidadania. Puta que os pariu a todos!!
Desculpem-me o desabafo...
Sei que caminho para um precipício, mas não tenho coragem de inverter a marcha. Apetece-me correr o risco, mesmo antevendo as consequências. Não estou apaixonada. Claro que não estou. Não posso estar. Quero estar, gosto de estar, mas não posso, não devo, não posso, não dá. Uma loucura absoluta. Sinto-me a perder o controlo da situação. Olho para mim e de repente não me reconheço: Ciúmes. Saudade. Medo. Penso em por um fim a tudo, antes que seja tarde. Mas olho para os meus dias, e antevejo-os longos e amargos sem a expectativa de todas as coisas que temos para viver...antes do fim, a que inevitavelmente estamos destinados.
Esta noite tive um sonho erótico; daqueles que acordamos ainda com um formigueiro no corpo e ...coiso.
Que eu me lembre, nunca antes tinha sonhado com uma rapariga.
Muito menos com uma prima.
Freud diria que...
À quantidade de pin's, passwords e códigos de acesso que tenho que decorar para gerir a minha vida, qualquer dia ...
Hoje tive uma clarividência da Sua existência. Ou uma clarividência da Sua existância em mim.
O dia acordou (acordei) cinzento (quero voltar a fechar os olhos). Pedi com fervor (tanto quanto pude) que o meu dia fosse mais suportável. E efectivamente foi.
E ele contribui para as pinceladas a cor deste dia. Será que ele é Ele?
"Yesterday is history.
Tomorrow is a mystery.
Today is a gift. That's why it's called the present."
Não me perguntem quem o disse. Também não o sei. Sei que era um iluminado: como sempre a verdade está nas coisas simples.
Tinha um sonho profissional: trilhei um caminho para lá chegar. E agora tudo se torna questionável, tudo.
As coisas não são como as sonhamos.
Se o desânimo tivesse níveis, o meu seria underground :S
Foi um tiro no escuro...um tiro ao lado, parece-me.
Um trabalho McCann Erickson
Mas nem por isso estou feliz.
Ainda vou sentir falta das quase 3 horas diárias de viagem.
Custava levantar tão cedo, sabendo que podia chegar tão tarde.
Mas sabia bem aquela aceleração matinal para não perder o comboio. Fazia-me sentir viva!
E depois, já dentro do comboio, o primeiro, e dentro do seguinte, o que apanhava 25 minutos depois, como era bom sentar-me do lado direito e ver como o pequeno riacho crescia, crescia, crescia, até se transformar em rio; e ver como o comboio lhe seguia os contornos, como fazem as mãos reticentes do homem inexperiente que toca a mulher pela primeira vez; e ver o rio fumegar, anunciando a chegada de um sol que se fazia esperar.
E mesmo no flanco esquerdo, quando no direito não havia lugar a jeito, voltar as costas à janela e observar por detrás dos óculos escuros os exageros de maquilhagem das meninas quasi-mulheres; e, atrás dos mesmos óculos, ocultar a secreta satisfação de sentir os olhares masculinos estudar-me a fisionomia; e tirar dicas de leitura a partir dos títulos que se passeiam em outras mãos; e ler; e ouvir música; e dormitar.......e começar o dia já com um universo de experiências em cache.
Mas vai saber-me bem dormir mais um pouco. E deixar de ver umas imensas olheiras no espelho do elevador.
"(...) sabia uma coisa - que os deuses não gostam dos planos dos homens e não gostam do sucesso, a menos que tenha acontecido por acaso. Sabia que os deuses se vingavam de um homem se ele alcançasse o sucesso através dos seus próprios esforços. (...) Tinha medo dos planos, mas, tendo feito um, jamais o poderia destruir. E para enfrentar o ataque, já estava a fabricar uma dura couraça que o protegesse contra o mundo. Os seus olhos e o seu espírito sondavam o perigo antes que ele surgisse"
Steinbeck, J. (1973) (2007), A Pérola, Lisboa: Livros do Brasil, p. 40
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